Texto: Is 58:11
INTRODUÇÃO:
A Bíblia Sagrada contem muitas promessas. Não estamos aqui limitando as promessas unicamente em cinco, mas apenas estudando as cinco que estão contidas nesse versículo que muito maravilhoso.
Esperamos, que, mais uma vez possamos enriquecer a vida de nossos queridos irmãos com o “Cinco Promessas para os que Servem a Deus”.
I. Guiará continuamente
II. Fartará a alma em lugares seco
III. Ossos fortes
IV. Jardim regado
V. Manancial cujas águas nunca faltam
I. GUIARÁ SEMPRE
Olhando para o livro do profeta Isaias, parece-nos que ele apenas contem profecias messiânicas. No entanto, nele encontramos verdadeiras promessas para o tempo presente; Promessas tais como estas do Cap 58:11, objeto de nosso estudo. Promessas infalíveis para aqueles servem a Deus e obedece as sua palavra.
1. Guiará
O livro dos Salmos nr. 48:14 afirma: “Porque este Deus é o nosso Deus para sempre; ele será nosso guia até à morte”.
Bem aventurado e o homem que tem colocado Deus como o seu guia. A Bíblia afirma que há caminhos que ao homem parece direito, mas seu fim e caminho de morte: Pv 14:12. Veja que estes dois versículos nos parecem antagônico, mas estão em perfeita harmonia. O primeiro afirma que Deus nos guia até a marte. O segundo, afirma que leva a morte.
João 14:6 Jesus afirma “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida. Ninguém vem ao Pai senão por mim. Esse é o primeiro caminho que o cristão nunca deve errar.
No presente século, muitos são os que estão deixando de ser guiado pelo o Senhor para serem guiados pelos seus próprios desejos. Deus deixou de ser o seu guia continuo, como está afirmando Isaias.
Todos os nossos triunfos sejam eles: espirituais ou materiais dependem de estarmos no centro da vontade do Senhor. Essa foi a principal recomendação do profeta para povo de Israel que atravessas um período de decadência espiritual que precisava retorna aos marcos antigos aos altos caminhos de Deus. O livro de Provérbios é feliz na afirmação a cerca do caminho quando diz: “O alto caminho dos retos é desviar-se do mal; o que guarda o seu caminho preserva a sua alma. Pv16:17.
A alma neste texto tem sentido espiritual, e não somente alma no sentido de vida humana, e o contexto desse versículo é ratificado em Is. 35:8. “Ali haverá um alto caminho que se chamará O Caminho dos Santos; o imundo não passará por ele”. Deus guiará o seu servo continuamente até para a eternidade no caminho chamado O Caminho Santo, onde o imundo não pode passar. É a continuidade de uma vida pura santa e sem mancha trilhada nessa vidas que resulta no bem maior: a eternidade com Cristo.
2. Sóbrio
Ser sóbrio é não estar embriagado com as coisas deste mundo, simples, mas vigilante. Deuteronômio, o livro que podemos chamar de relembrança. Por que relembrança? Porque é um reescrito de tudo que Moises ensinou-nos demais livros do Pentateuco. Dt. 4:9 “Tão-somente guarda-te a ti mesmo e guarda bem a tua alma, que te não esqueças daquelas coisas que os teus olhos têm visto, e se não apartem do teu coração todos os dias da tua vida, e as farás saber a teus filhos e aos filhos de teus filhos”.
Todas as recomendações bíblicas são promessas relevantes vinculadas a obediência para que possamos ser guardados pelo Senhor continuamente.
Pv. 4:23 “Sobre tudo que se deve guardar, guarda o réu coração, porque dele procedem as saídas da vida”.
Muitos ministros estão fracassados porque lucitou para as coisas desta vida, não vigiou, se embriagou com o mundo, não guardou o coração. Esse coração, não se refere ao coração que bomba o sangue para o corpo humano, mas sim, o coração espiritual que bombeia o sangue da paz e da santificação, sem a qual ninguém verá a Deus. Hb 12:14, “ Segui a paz com todos e a santificação, sem a qual ninguém verá
o Senhor”.
Se quisermos alcançar continuamente a presença de Deus e nos perseveramos em seu caminho, precisamos agirmos segundo os princípios bíblicos em nos conservarmos puro para com Deus. I Tm 5:22b “ Ninguém imponha precipitadamente as mãos, nem participe dos pecados alheios, conserva-te a ti mesmo puro”. Esse foi um dos conselhos que Paulo dá ao Jovem ministro Timóteo.
Ao olharmos para o passado do povo de Israel, chegamos a conclusão que um dos seus pecados foi olhar para as nações vizinha e querer ser igual a elas. Um exemplo disso foi quando pediram um rei, porque todas as nações tinham o seu.
Israel tinha reino Teocrático. Porem, desejou trocar a liderança divina, preferiu ser governado por rei humano, do que ser governado pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores. 2 Sm 10:19 “ Mas vós rendes rejeitado hoje o vosso Deus, que vos livro de todos os vossos males:Põe um rei sobre nós. ...”.
Essa escolha levou Israel a pecar e distanciar dos caminhos do Santos do Senhor. Israel já estava sem a arca, símbolo da gloria de Deus. Todo ministério de Samuel foi sem a presença da Arca, e agora sem a liderança soberana do Senhor Jeová.
Quando Samuel reclamou com Deus, que o povo havia o tinha rejeitado, Deus consola Samuel dizendo que o povo não tinha rejeito Samuel, mas sim, o próprio Deus. 1 Sm 8:7 “E disse o SENHOR a Samuel: Ouve a voz do povo em tudo quanto te disser, pois não te tem rejeitado a ti; antes, a mim me tem rejeitado, para eu não reinar sobre ele.
Se quisermos ser guardado e guiado pelo Senhor devemos aceitar o que ele tem para nós, e não o que achamos que é melhor, ou porque todos ou fazer.
Os seus caminhos são alto caminhos,1 Co 2:16 “seus pensamentos são mais altos que os nossos pensamentos. Porque quem conheceu a mente do Senhor, para que possa instruí-lo? Mas nós temos a mente de Cristo”.
Ter a mente de Cristo significa ser guiado por Ele e andar na luz. Jo 8:12 “ Falou-lhes, pois, Jesus outra vez, dizendo: Eu sou a luz do mundo; quem me segue não andará em trevas, mas terá a luz da vida”.
A sobriedade do Cristão é sempre ter em mente o caminho excelente que conduz a vida eterna
3 Ser guiado é descansar no Senhor e na presença do Espírito Santo
O povo de Deus no deserto descansava a sobra do Onipotente e eram guiados pela coluna de fogo a noite. Ex. 13:21 “E o SENHOR ia adiante deles, de dia numa coluna de nuvem, para os guiar pelo caminho, e de noite numa coluna de fogo,
para os alumiar, para que caminhassem de dia e de noite”.
A caminhada do deserto era muito perigosa e representava muitas ameaças para o povo:
Durante o dia o sol causticante que desidratava em poucas horas. O perigo de errar o caminho, pois no deserto se pode caminhar horas e pensar que não saiu do lugar as montanha de areias que fazem confundir o caminho. As miragem que engana o viajante. Ventos fortes que sobra podem afogar com areia os seus hospedes inocentes. Em fim, o dia no deserto poderia ser fatal par Israel, aquela geração que nunca tinha saído das imediações das terras do Egito.
A nuvem era presença marcante do guia celestial chamado Espírito, que guiava o povo pelo caminho desértico.
O caminho que foi feito pelo povo de Israel, parece nos terem sido guiados por alguém que não conhecia as rotas da época, tais como: caminhos dos filisteus, a rota comercial, que eram caminhos mais rápidos por onde eles poderiam chegar bem antes de quarenta anos. Deus conhecia Israel, e conhecia também os segredos que Israel não conhecia. Pelo caminho dos filisteus Israel poderia desanimar, porque os filisteus estavam em constantes guerras, motivos de sobeja para desistirem da caminhado para Canaã. A rota comercial representava ameaça por causa dos ladrões que saqueavam as vitimas que por ali passavam.
Na caminhada desta vida, enfrentamos desertos e caminhos perigosos, mas quando a nuvem da proteção divina e a coluna de fogo está presente, resistimos e vencemos todos os temores noturno e o calor que nos parece sufocar. Ele nos guiará continuamente.Aleluia.
II. FARTARÁ A TUA ALMA EM LUGARES SECO
A promessa Espírito Santo na vida do cristão, é que faz dele uma fonte que salta para a vida eterna. Jo 7:38 “ Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva
correrão do seu ventre”.
1. O Cristão no vale de Baca
Baça em Hebraico significa árido, seco, terreno sem vida. Mas a promessa de Deus é os fartar mesmo nesses lugares onde a sequidão espiritual parece tomar conta. Ai mesmo nasce um rio que pode jorrar.
O livro dos Salmos 84:5-6 “Bem aventurado o homem cuja força está em ti, e cujo coração se encontra os caminhos aplanados, o qual, passando pelo vale de Baca, faz dele uma fonte; a chuva também enche os tanques”.
“Em lugar do espinheiro, crescerá a faia, e, em lugar da sarça, crescerá a murta; isso será para o SENHOR por nome, por sinal eterno, que nunca se apagará”.
Is. 55:13
Nesse texto, o salmista expressa a sua felicidade de estar na casa do Deus, a sua alegria se excede ao ponto de afirma que isso lhe traz tanta felicidade que se compara a alguém que passa por um lugar simbólico que ele chama de baca e ali enche tanques, porque esse cristão faz chover.
O Segundo versículo, é demonstração clara de um viver cheio do Espírito Santo, mesmo nos lugares mais tenebrosos, ou momento mais difíceis, Deus está sempre presente par anos abençoar. Em lugar de lutas, as benção, em lugar de dor, a alegria do Senhor.
A vida do homem que serve a Deus deve ser uma vida frutífera que pode transbordar de forma que outros também possam ser beneficiados. E exatamente isso que o Salmista está dizendo.
2. Cálice que transborda
O transbordar desse cálice não é feito no oculto, mas na presença dos inimigos, lugar seco onde não há vida. O meu cálice precisa transbordar. Ainda que o vale represente perigo, meu cálice precisar ser transbordado.
O grande perigo que nos ameaça é deixar se levar pela sequidão espiritual que algumas igreja estão passando no presente século. Como no vale de ossos secos assim estão muitos. Mas existe promessa de avivamento mesmo nesse vale.
Ao parecer do homem, os ossos desse vale era causa perdida. Porem para Deus era mas um milagre a ser realizado.
O salmista faz reflexão de um caminho difícil que ele chama de vale da sombra da morte. Eu imagino um lugar seco cheio de esqueletos, vitimas da sequidão espiritual que viveu. Embora que a interpretação seria outra, mas em questão doutrinaria posso entender que foram vidas que mergulharam em terrenos desérticos sem a comunhão com Deus.
3. Vale de Acor
Os 2:15 – “E lhe darei as suas vinhas dali e o vale de Acor, por porta de esperança; e ali cantará, como nos dias da sua mocidade e como no dia em que subiu da terra do Egito”.
O vale de Açor em Hebraico, significa “tribulação”, e recebeu esse nome por causa da derrota dos israelitas antes o pecado de Aça. Porta de esperança no versículo citado, quer dizer que a disciplina e o juiz de Deus para conosco resulta em esperança. A esperança faz a nossa alma farta, cheia e feliz para coisas celestial.
Muitas vezes Deus nos leva para o vale para dar-nos lições de vida, e nos ensinar a depender mais dele, e confiar menos em nós. Quando entramos nos vale passas a compreender que não somos nada, nos sentimos só e desamparado aparentemente, é ai que surge a luz no fundo túnel celestial, e a alma se farta de gozo e paz. Os dias maus passaram e a alma fartou com o consolo celestial.
Pv 15:15 – “Todos os dias do aflito são maus, mas o de coração alegre tem
um banquete contínuo”.
Só pode fazer banquete que está farto de alegria. Nunca vi alguém em cultura brasileira fazer festa onde há luto, porque neste momento a alma está cheia de tristeza pela peca do ente querido, mas vazia de alegria.
Jesus antes de subir para o deixou nos a promessa da vindo do consolador que ficaria conosco todos os dia. A vida sem o consolador “Espírito Santo” é vazia e sem graça. Perde o sentido da vida cristã. Ficamos sem vida, vazio e desprovido para a luta contra o inimigo da nossa alma.
Salmos de nr. 51:12 roga a Deus novamente uma alma farta “ Torna dar-me a alegria da tua salvação e sustem-me com um espírito voluntário”. Em outras palavras, o salmista estava pedindo uma alma farta e alegria que flui espontaneamente.
A promessa de fartara a alma em lugares seco, ainda permanece firme para todos aqueles que quiser mergulhar no rio de Deus. O general da Assíria, chamado Naamã, era um homem valoroso, porem era leproso. Homem de status na sociedade, mas vazio das coisas de Deus, mas quando desceu mergulho no Jordão “rio de Deus”, sua vida foi transformado. Aquele homem, antes leproso e idolatra, agora um homem desejo de salvação, 2 Rs 5:17 – “E disse Naamã: Seja assim; contudo, dê-se a este teu servo uma carga de terra de um jugo de mulas; porque nunca mais oferecerá este teu servo holocausto nem sacrifício a outros deuses, senão ao SENHOR”.
Sua alma foi farta com as benções de Deus. O desejo de edificar um altar ao Deus de Israel, é prova clara que sua estava farta de gozo. Terreno antes leproso, agora vida nova e transbordante. “O Senhor fartará a tua alma e lugares seco”. Aleluia, amem.
III. FORTIFICANDO OS OSSOS
Ossos é a estrutura, armação que manter o corpo em pé. Assim como os edifícios precisam das colunas composta de ferro, pedra, areia e cimento, assim a estrutura humana necessita desse elemento ósseo para manter o corpo em posição equilibrada.
Mas qual é realmente o sentido de “Ossos fortificados”?
Só podemos entendermos isso quando partimos de sentido teológicos e metafóricos, juntamente com alguns costumes e culturas. Lançaremos mão de alguns textos bíblicos para melhor entender o sentido da expressão “fortificará os teus ósseos”.
A palavra comum no Hb para ossos é etsem que ocorre cerca de noventa e sete vezes desde Gênesis. No grego é osteón. Quase todas as referencias bíblicas são literais, referindo parte do corpo que não se decompõe fácil em relação a carne e resto do carpo.
1. Ossos que descansam
Isso parece enigmático, dizer que ossos descansam. Os ossos de José do Egito foram recomendo por ele que ao sair do Egito fosse levado com os seus patriotas para a terra de Canaã. Até a o momento da partida dos israelitas os ossos de José descansava na sepultura. Esse descanso nos dá entender que José não deseja que seus restos mortais fiquem em terra pagã como o Egito. De outro lado, representa o arrebatamento da igreja, quando os vivos serão transformados e os mortos ressuscitaram primeiro. Antes de Israel sair do Egito, os osso de José saiu primeiro da sepultura. Isso parece não ter significado, porém teologicamente tem muito valor. Isso se dá ao simples fato que; na antiga dispensassão, ou seja dispensasão da lei a ressurreição ainda não havia ocorrido. Assim concluímos que as retirada dos ossos de José da sepultura era simbólico para o povo da nova dispensasão, onde a ressurreição teria sua inauguração com Cristo, a primícias dos que dormem.
2. Ossos que possuem vitalidades
Havia uma crença que os ossos simbolicamente podia preserva a vitalidade do falecido que tivera em seu corpo físico. Não serve para fazer disso doutrina, mas temos exemplo disso em 2 Rs 13:21 – “e sucedeu que, enterrando eles um homem, eis que vieram um bando e laçaram o homem na sepultura de Elizeu; e, caindo nela o homem e tocando os ossos de Elizeu, reviveu e se levantou sobre seus pés”.
Quebrar ossos e espalhar era sinal de derrota do inimigo. Era como dizer; esse era fraco e nós vencemos. Sl 53:4-5 – “Acaso não tem conhecimento esse obreiro da iniqüidade, o os quais comem o meu povo como se comessem pão? Ele não invocam a Deus. Eis que se acharam em grande temor, onde temor não havia, porque Deus espalhou os ossos daquele que te cercava; tu os confundiste, porque Deus os rejeitou.
Deus declara a derrota dos inimigo nos espalhar do ossos.
Ossos de nosso Senhor Jesus não foram quebrados, pois ele representa a igreja forte que as porta do inferno não prevalecerá contra ela. Mt 16:18 – “Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
A igreja é o corpo de Cristo, nós os seus membros. Como peças de grande edifício, não podemos ser ossos enfraquecidos.
É interessante isso, pois nenhum engenheiro permite que qualquer parte de uma coluna em determinado edifício seja feito solda no ferros que compõe a coluna, porque o folgo que aquece o ferro enfraquece os mesmo trazendo perigo para o todo o edifício. Quando isso acontece, é preciso substituir aquela parte por outro ferro.
Nesse edifício chamado igreja, muitos ferros que antes eram sustentáculo foram feridos com os dardos inflamados do inimigo e enfraqueceram. Tais ossos queimados na igreja representam perigo espiritual e poderá se espalhado a qualquer momento.
O enfraquecimento de Israel foi representado no vale de ossos secos de Ez. 37. Israel estava morto esperitualmente e enfraquecido. Porem, Deus perguntou a Ezequiel se eles poderiam reviver. A resposta de Ezequiel foi tu o sabes.
Muitos em nossos igreja estão no mesmo estado, somente Deus sabe se poderão reviver ou não.
3. Ossos fortes resistem o sofrimento
O Salmo de nr 22.17, mostra que todo o corpo do Mestre Jesus foi dilacerado, porem seus ossos poderiam ser contatos. Isso nos dá idéia do tamanho sofrimento de Jesus, mas nenhuns foram quebrados. Resistiram os ferimentos causados pelos acoites, ainda que no verso 14, o salmista diz: “Meus ossos se desconjuntaram”. Porem não quer dizer que foram quebrados. A idéia é que o sofrimento e agonia foram tantos que desceram até aos seus próprios ossos. Não existe dor maior quando se atinge o osso.
A nossa resistência espiritual que nos faz vencer o inimigo se alicerça unicamente em Deus, porque dele se valeu o próprio Jesus. Sl. 22.19 – “ Mas tu, senhor, não te alongues de mim; força minha, apresa-te em me socorrer”.
IV. JARDIM REGADO
Todo jardineiro sabem muito bem que, regar é uma necessidade prioritária para que o jardim produza flores sadias.
O jardim regado representa a vida do crente vitorioso que produz frutos dignos de arrependimento.
1. Jardim regado, vida santa
Cantares de Salomão nos dá um lindo exemplo de uma vida santa representado na vida da Sulamita.
Jardim fechado és tu, irmã minha, esposa minha, manancial fechado, fonte selada.
Ct. 4:12
Em jardim bem regado, as plantas são viscosas, bem fechadinhas que não sobra espaços para as ervas daninhas crescerem em seu meio.
Para manter o jardim regado, precisamos estar em constante contato com a palavra Deus. O evangelho de João afirma que aquele que crer, rios de águas vivas correrá do seu ventre. “Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre”. Jo 7:38
Isso ele esta falando do Espírito Santo que havia de ser derramado. O Espírito Santo nos rega nos momentos difíceis.
Quando começamos a estudar sobre jardim, vamos descobri algo muito importante para nossas vidas. No jardim não só plantava flores belas, mas também arbustos, arvore frutíferas que hoje chamamos de pomar.
No jardim não se plantava arvores comuns, mas planta especiais tais como: romã, “Desci ao jardim das nogueiras, para ver os novos frutos do vale, a ver se floresciam as vides, se brotavam as romeira”. Ct. 6:11. Azeitona, videira.
Os jardins na palestina eram sempre plantados perto de riachos onde havia suprimentos de água em abundancia. Algo interessante que me chamou atenção; os jardins na palestina evitava a esterilidade da terra, mas o abuso e a destruição da natureza sem qualquer tentativa de preservação e restauração, deixaram a região essencialmente desnuda de vegetação.
Muitas residências tinham seus jardins particulares, cercados de muros ou cercas protegendo assim, do inimigo.
Interessante que a maioria dos jardins eram plantados nos subúrbios, ou regiões metropolitanas como conhecemos hoje. Eles não estavam nos grandes centros e nem nas praças principais da cidade.
Deus nestes últimos dias está à procura de verdadeiros jardins regados, não apenas de pequenas plantações de galhos retorcidos e sem vida, ou aqueles que estão plantados em lugares de destaques, mas não possui vida. São verdadeiras plantas artificiais, flores de plásticos que não possui vida. Nossas igrejas está precisando de plantação naturais regadas pelo Espírito Santo, e não de jardim cultivados as base do formalismo e do relativismo. Por causa dessas coisas, muitas plantas já morram ou estão secando, perdendo a vida, pois não estão plantados junto aos ribeiros de águas conforme Sl. 1:3 “ Pois será como arvores plantadas junto ao ribeiro de águas, a qual dá seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará.
Geralmente as plantas quando mal regadas, dão frutos fora do tempo. Eis ai porque muitos ministro desprovidos de unção estão chegando a ministério fácil. Não foram regados. Não foram plantados juntos aos ribeiros. Suas folhas (obras) caem não permanecem porque não possui vida. São jardins que não foram regados. Isaias tinha razão de sobeja para escrever o texto objeto de nosso estudo.
2. O valor do Jardim
Os jardins nos tempos antigos eram também lugares que ofereciam descanso para a família, para onde poderiam se recolher por alguns tempos. Geralmente as famílias mais abastadas contava com uma casa separada em seu jardim. Hoje poderíamos dizer que era um espécie de chácara para passar o final de semana, e lá desfrutar das belezas e dos perfumes naturais que provinham das plantas. Somos plantação do Senhor. “ a ordenar acerca dos tristes de Sião que se lhes dê ornamento por cinza, óleo de gozo por tristeza, veste de louvor por espírito angustiado, a fim de que se chamem árvores de justiça, plantação do SENHOR, para que ele seja glorificado”. Is 61:3
Para os hebreu que não contava com uma classe de médico profissionais, cultivavam ervas medicinais em seus jardin. Ver Jr 8:22 “ Porventura não há balsamo em Giliade...”.
Os jardins também eram lugares prediletos para a oração e meditação (Gn.24:63).
Jardim bem regado simbolizava fertilidade que tanto poderia ser da mente, do espírito, ou até mesmo prosperidade material. Jardim plantado junto ás águas eram a marca registrada do justo que prospera. “Porque ele será como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o
calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se afadiga nem deixa de dar fruto”. Jr. 17:8.
VI. MANANCIAL CUJAS ÁGUAS NUNCA FALTAM
Creio que todos nós temos uma leve noção do que realmente é um manancial. Existe muitos mananciais que em época da seca eles diminuem seu volume de água, mas nunca chega a secar. Conheci no interior do Paraná um manancial que vinha de uma nascente do alto de um morro. Na ocasião da seca, todas as demais fontes que ficavam a baixo desse manancial secavam. No entanto, aquele que nascia lá no alto permanecia toda a época da seca, alimentando tanto as pessoas que aos animais.
Aprendi uma grande lição com isso; A nossa vida para nunca faltar a água que simboliza o Espírito Santo, deve estar ligado no rochedo maior, chamado Jesus de Nazaré “ ... Se alguém tem sede,vem a mim e beba ...Quem crê em mim, como diz a Escritura, rios de água viva correrão do seu ventre”. Jo 7:37-38.
1. Poço
Manancial é uma fonte de água que tanto pode ser natural, como cavada no caso de um poço. Podemos aprender grandes lições com o poço. A fonte que vem de um poço, exige muito esforço para encontrá-la. É necessário cavar fundo, penetrar na extremidade da terra para encontrar a finte permanente.
As chuvas na Palestina são muito escassas chovendo bastante no inverno, sendo que nos demais meses do ano as águas se tornam difíceis. Israel, poço antes da saída do Egito aprenderam a forrar o interior dos poços que eram apenas para reservatórios de águas, tais como as cisternas. Logo então, o poço que estamos a estudar, não é esse poço forrado, mas, sim a palavra Hb beer, que quer dizer olho d´água. Isso indica um poço que precisa ser cavado até atingir a tabua ou lençol freático. As demais nascente são chamadas de ain, que significa “Olho d´água”.
A vida do crente não pode ser apenas um olho d´água que seca em época não chuvosas, mas um poço que jorra das extremidade freáticas. Quando não temos poço, precisamos canalizar de alguma forma a água para nossa vida humana, quanto mais espiritual.
O rei Ezequias ( II Rs 32.30) construiu aquedutos para canalizar águas desde Gion até o interior da cidade.
O que levou dar essa explicação, dizendo “Manancial cujas águas nunca faltam”, foi a representatividade da água em sua época. Era comum cavar reservatórios para colher as águas das chuvas em Israel. Porém, esses reservatórios não duravam toda a estação da seca. Logo, até porque as chuva cobriam apenas 63 cm por ano, e isso durava apenas cerca de cinqüenta a sessenta dias por ano. No resto do ano a preservação de água era uma questão nacional. Assim era cavado túnel, aquedutos, e valados que chegavam a ser disputados por causa do pequeno suprimentos de águas na região.
A água representava vida para a nação, e por causa disso os inimigos procuravam enterrar os poços de seus adversários como no caso de Isaque (Gn 26:15-22).
2. Fonte
Eu não vejo muita diferença em valores espirituais entre o poço e a fonte. Mas em nosso estudo vamos destacar também a importância da fonte como valor espiritual.
Próximo a cidade de Jerusalém havia uma fonte chamada de Giom, que quer dizer rios ou correntes. Era também o nome de uns quatros rios que nascia do Éden. A fonte de Giom ficava fora dos muros da cidade, mas abastecia boa parte da cidade com sua água.
Elias, o profeta de Deus foi escondido junto a fonte ou riacho de Querite em ma das cavernas que li existe. Lá, Elias foi alimentado misteriosamente por corvo que trazia carne para Elias. O crente em Jesus precisa ser manancial, oi viver junto a fonte para que os mistério de Deus possa acontecer como aconteceu com Elias.
CONCLUSÃO
Ao encerrarmos esse pequeno estudo, podemos garantir que as cinco promessas de Deus para nós contida no versículo estudo, não nos será negadas, desde que estejamos dentro do projeto de Deus.
Pb. Jaime Bergamim
Bacharel em Teologia
Mestrado em Pscologia Pastoral
Pedagogo
CGS - 280208
quarta-feira, 5 de maio de 2010
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Muito bom, era exatamente o que eu procurava. Deus abençoe, querido irmão, o sr foi boca de Deus em minha vida. Parabéns
ResponderExcluirMuito bom estudo.Deus abençoe
ResponderExcluiredficante para os nossos dias estou muito grato por essa palavra maravilhosa
ResponderExcluirPaz de Cristo!
ResponderExcluirAmém..Obrigada. Deus abençoe!